Duarte Dias, de Angra do Heroísmo, desenvolveu um sistema de monitorização de Parkinson, o "iHandUapp", que recebeu um prémio em Palermo.
O terceirense Duarte Filipe Dias, investigador do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) desenvolveu, juntamente com três colegas, um sistema que permite monitorizar os sintomas associados à doença de Parkinson.
O sistema, que se denomina de iHandUapp, foi apresentado, pela primeira vez, na cidade de Palermo, em Itália, na conferência IEEE MELECON, entre 14 e 16 de junho, pelo artigo "PDapp: A Companion Mobile Application with Appcessories for Continuous Follow-up of Parkinson's Disease Patiens".
O trabalho recebeu o prémio de melhor artigo da conferência internacional, sendo que este reconhecimento traduz a importância, valor e impacto científico, tecnológico e clínico do software.
O iHandUapp possibilita que, através do telemóvel, os pacientes desta doença monitorizem os seus sintomas, bem enviem dados, em tempo real, para os médicos que os estejam a acompanhar.
Duarte Dias esclarece que o "sistema é composto por uma aplicação móvel híbrida, preparada para funcionar em Android e iOS, através da qual os pacientes conseguem gerir a sua medicação, realizar testes para monitorizar os sintomas" da doença, tal como "manter os profissionais de saúde informados caso aconteça algum evento relevante".
"Além disso, inclui também um dashboard especializado para que os profissionais possam monitorizar o histórico clínico dos utentes, e uma base de dados, alojada na cloud, que disponibiliza informação em tempo real", acrescenta.
De acordo com o investigador angrense, esta aplicação tem a capacidade para se ligar com componentes externos, os "appcessories", para uma monitorização mais eficaz dos sintomas e para os testes de análise dos sintomas motores dos utentes.
É o exemplo do iHandU, um dispositivo vestível com eletrónica embebida que tem uma tecnologia patenteada que permite quantificar a rigidez do pulso, que é um dos principais sintomas de Parkinson, sendo esta uma tecnologia que tem vindo a ser desenvolvida pelo INESC TEC desde 2015.
Duarte Dias refere que "esta tecnologia patenteada está a ser utilizada numa fase cirúrgica, durante intervenções de estimulação cerebral profunda", porém, com "este novo sistema", será "possível também o seu uso em consultas clínicas para monitorização dos pacientes assim como em casa dos mesmos".
Segundo o investigador, a tecnologia foi transferida pela instituição para o mercado pelo InSignals Neurotech, uma empresa lançada pelo INESC TEC em 2019.
O sistema iHandUapp, afirma Duarte Dias, acrescentará "certamente valor à monitorização da doença", sendo que "a aplicação e demais funcionalidades foram analisadas em conjunto com os profissionais de saúde do Centro Hospitalar Universitário de São João".
"O feedback que recebemos foi muito positivo, o que reforça a usabilidade, simplicidade e adequabilidade da solução", adianta o investigador.
Importa mencionar que o artigo premiado tem ainda como autores Nuno Oliveira, Joana Silva e Paulo Cunha, que juntamente com Duarte Dias, formam a equipa responsável pelo desenvolvimento do sistema iHandUapp, que teve início em 2020.
João Massano, neurologista no Centro Hospitalar Universitário de São João, foi fulcral na adaptação do sistema às necessidades clínicas, sendo que com a sua evolução, o software será utilizado num estudo clínico.
No futuro pretende-se que licenciar a tecnologia à InSignals Neurotech.
O sistema, que se denomina de iHandUapp, foi apresentado, pela primeira vez, na cidade de Palermo, em Itália, na conferência IEEE MELECON, entre 14 e 16 de junho, pelo artigo "PDapp: A Companion Mobile Application with Appcessories for Continuous Follow-up of Parkinson's Disease Patiens".
O trabalho recebeu o prémio de melhor artigo da conferência internacional, sendo que este reconhecimento traduz a importância, valor e impacto científico, tecnológico e clínico do software.
O iHandUapp possibilita que, através do telemóvel, os pacientes desta doença monitorizem os seus sintomas, bem enviem dados, em tempo real, para os médicos que os estejam a acompanhar.
Duarte Dias esclarece que o "sistema é composto por uma aplicação móvel híbrida, preparada para funcionar em Android e iOS, através da qual os pacientes conseguem gerir a sua medicação, realizar testes para monitorizar os sintomas" da doença, tal como "manter os profissionais de saúde informados caso aconteça algum evento relevante".
"Além disso, inclui também um dashboard especializado para que os profissionais possam monitorizar o histórico clínico dos utentes, e uma base de dados, alojada na cloud, que disponibiliza informação em tempo real", acrescenta.
De acordo com o investigador angrense, esta aplicação tem a capacidade para se ligar com componentes externos, os "appcessories", para uma monitorização mais eficaz dos sintomas e para os testes de análise dos sintomas motores dos utentes.
É o exemplo do iHandU, um dispositivo vestível com eletrónica embebida que tem uma tecnologia patenteada que permite quantificar a rigidez do pulso, que é um dos principais sintomas de Parkinson, sendo esta uma tecnologia que tem vindo a ser desenvolvida pelo INESC TEC desde 2015.
Duarte Dias refere que "esta tecnologia patenteada está a ser utilizada numa fase cirúrgica, durante intervenções de estimulação cerebral profunda", porém, com "este novo sistema", será "possível também o seu uso em consultas clínicas para monitorização dos pacientes assim como em casa dos mesmos".
Segundo o investigador, a tecnologia foi transferida pela instituição para o mercado pelo InSignals Neurotech, uma empresa lançada pelo INESC TEC em 2019.
O sistema iHandUapp, afirma Duarte Dias, acrescentará "certamente valor à monitorização da doença", sendo que "a aplicação e demais funcionalidades foram analisadas em conjunto com os profissionais de saúde do Centro Hospitalar Universitário de São João".
"O feedback que recebemos foi muito positivo, o que reforça a usabilidade, simplicidade e adequabilidade da solução", adianta o investigador.
Importa mencionar que o artigo premiado tem ainda como autores Nuno Oliveira, Joana Silva e Paulo Cunha, que juntamente com Duarte Dias, formam a equipa responsável pelo desenvolvimento do sistema iHandUapp, que teve início em 2020.
João Massano, neurologista no Centro Hospitalar Universitário de São João, foi fulcral na adaptação do sistema às necessidades clínicas, sendo que com a sua evolução, o software será utilizado num estudo clínico.
No futuro pretende-se que licenciar a tecnologia à InSignals Neurotech.
Fonte: Diário Insular
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