A saltadora terceirense de 22 anos terminou em 6.º lugar o salto em comprimento T20 com a marca de 5.16 metros e traz o diploma paralímpico para Portugal.
Cláudia Santos classificou-se na mesma prova no 9.º lugar com 4.89 metros.
Ana Filipe realizou o melhor salto a 5,16 metros, na segunda tentativa, mas ficou aquém da sua melhor marca (5,49), que é recorde nacional, enquanto Cláudia Santos foi nona, com um registo de 4,89, que a deixou fora dos três saltos decisivos.
A polaca Karolina Kucharczyk, recordista mundial, saltou para o ouro e para recorde paralímpico, com a marca de 6,03, tendo Aleksandra Ruchkina, do Comité Paralímpico da Rússia, ficado com a prata (5,49), e a croata Mikela Ristoski com o bronze (5,46).
Ana Filipe, que melhorou a classificação em relação aos Jogos Rio2016, nos quais foi nona, mostrou-se feliz com a conquista de um diploma, o 16.º para Portugal, mas admitiu que esperava uma marca melhor.
“Esta não é a minha marca. Dei o meu melhor e tinha como objetivo o recorde, mas não consegui, o clima também não ajudou”, afirmou a atleta açoriana, acrescentando: “Tentei manter sempre a calma, mas não foi fácil, cada resultado que fazia parecia que era pior, mas fui sempre recebendo indicações da treinadora e isso ajudou”.
Depois de um primeiro salto a 5,01 e do segundo a 5,16, que lhe garantiu o sexto lugar, Ana Filipe saltou a 5,02, registou um nulo na quarta tentativa, e marcou 4,93 e 5,13 nas duas últimas tentativas.
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