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Angra terá novo jardim citadino

 

(c) Jose Sousa


Angra do Heroísmo terá um novo jardim citadino, na zona do Fanal, que deve estar pronto até ao final do próximo mês.

"É um parque que permite o convívio, terá bancos e possibilita também o pisoteio. É para as pessoas andarem na relva, deitarem-se na relva, usufruírem do sol, porque aquela é uma zona costeira", explicou ao DI a vereadora da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, Raquel Ferreira.
O jardim conta também com parque infantil. "O que se pretende é que as pessoas, por exemplo, como se vê nos parques europeus, em Viena, Barcelona ou Berlim, possam estar na relva e desfrutar do espaço de uma maneira que é diferente do habitual aqui", resumiu.
A obra, num terreno que era já propriedade da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, representa um investimento de perto de 200 mil euros.
Será também neste parque que ficarão colocadas as empresas turísticas da área.
"Tudo isto depois complementa-se com o passeio pedonal, com a zona de banhos", afirmou Raquel Ferreira.
"O espaço fica melhor ordenado e valoriza-se esta entrada de Angra, com aquela área que estava completamente desaproveitada e que fica agora embelezada, para ser utilizada por quem lá vive e também por quem vai fazer as suas caminhadas ou passar ali um bocado", acrescentou.
"Quebrar o cimento"
Quanto à importância dos jardins citadinos, lembrou que o próprio Jardim Duque da Terceira, no centro da cidade, teve uma área reabilitada recentemente. Agora, surge este novo parque.
"A criação de parques é sempre com vista a uma maior qualidade de vida das pessoas. Uma das questões que foram debatidas nesta pandemia, por exemplo, foi a existência ou não de parques citadinos para as pessoas conseguirem fazer os seus pequenos passeios durante o confinamento", recordou.
"Hoje em dia, cada vez mais, tenta-se integrar jardins para interromper, para quebrar o cimento, digamos assim. Angra, felizmente, é uma cidade que, nesse aspeto, não se pode queixar (tem uma frente de mar, o Fanal, a Prainha, não é uma cidade de grandes dimensões), mas, sendo uma cidade europeia, tem de estar a par do que se faz noutros sítios, inovar e requalificar zonas que estejam abandonadas", afirmou Raquel Ferreira ao DI.
in, Diário Insular, 20 de Abril / 2021

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