A PortuTees marca de design inspirada na cultura portuguesa, conseguiu um crescimento das vendas superior a 300% no Natal, depois de um impulso das compras online registado por causa da pandemia de Covid-19.
“Esta temporada natalícia foi incrível”, confirma o fundador e dono da marca, Lafayette Azevedo, que cresceu na Califórnia no seio de uma família oriunda da ilha do Pico, nos Açores.
As vendas subiram 328% em relação ao Natal de 2019. “Penso que a pandemia nos ajudou, no sentido em que as pessoas começaram a fazer mais compras online e a nossa marca é muito única”, acrescenta.
Um passa-palavra, o investimento na presença nas redes sociais e a promoção da marca por algumas organizações como o Conselho de Liderança Luso-Americano (PALCUS, na sigla inglesa), ajudaram a catapultar a PortuTees junto da comunidade portuguesa. “A pandemia começou cinco meses depois do lançamento. Não afectou necessariamente o negócio porque a loja é online e não temos um espaço físico”, afirma o responsável.
No Natal, a marca lançou uma nova linha de T-shirts sobre os Açores, com modelos para cada ilha, e a aposta ajudou à explosão de vendas. Meias e máscaras contra a covid-19, que têm motivos como a bandeira portuguesa e o Galo de Barcelos, também contribuíram para o incremento natalício.
A PortuTees foi lançada com o intuito de criar roupa e acessórios inspirados na herança portuguesa, incluindo frases em português em muitas das peças. “Decidi desenhar algo que as pessoas não conseguem encontrar noutro lado”, refere o luso-americano, atribuindo a essa diferença parte do sucesso que a marca conseguiu nos últimos meses.
“O conceito original é pegar na cultura portuguesa e misturá-la com a cultura pop e fazer paródias, coisas que as pessoas reconheçam”, diz Lafayette Azevedo.
Uma das peças mostra, por exemplo, os personagens dos desenhos animados “Rick and Morty” vestidos como portugueses num bailarico a passar pelo portal luso. Azevedo explicou que “as pessoas adoram” estas T-shirts e há uma que é particularmente popular, a que diz “Juízo na Cabeça”.
Sem comentários
Enviar um comentário