Estar dentro de um vulcão é uma experiência única. É surpreendente a beleza natural. O verde das plantas, a luz, as rochas, a lava e pequenos pingos de água dão um ambiente inesquecível ao Algar do Carvão na ilha Terceira.
Só o facto de se poder entrar dentro de um vulcão já torna a experiência obrigatória, como diz Carla Silveira, dos Montanheiros, a associação que gere as visitas.
Percorre-se mais de 330 degraus sempre a descer e atingimos uma profundidade de cerca de uma centena de metros.
Ao longo do caminho no interior do vulcão há profundas diferenças. Logo no inicio a primeira impressão é de surpresa. Atravessamos um pequeno túnel de acesso e vamos dar à chaminé do vulcão.
A única parte por onde entra luz natural e por isso as paredes da cratera estão repletas de vegetação luxuriante dominada por fetos.
Conforme vamos descendo a vegetação torna-se mais escassa, passamos para algas e musgos e começamos a ter a sensação da profundidade.
Com frequência ouvimos o espanto dos visitantes. Pouco depois, deparamos com duas cúpulas de pedra muito grandes.
As pedras têm vários tons de castanho. Em algumas há estalactites e estalagmites.
Mesmo no fundo está uma lagoa formada com água da chuva e que no inverno chega a ter 15 metros de altura.
A lagoa marca o final da descida. A água é da chuva
A tonalidade azul dá um ambiente sereno. Ainda há alguma luz natural mas é escassa.
O regresso é feito pela mesma escadaria. Voltamos a ficar deslumbrados com o verde da vegetação cujos tons estão a mudar constantemente devido às diferenças da entrada de luz.
Com frequência ouvimos o espanto dos visitantes. Pouco depois, deparamos com duas cúpulas de pedra muito grandes.
Cúpula de pedra créditos: Who Trips
As pedras têm vários tons de castanho. Em algumas há estalactites e estalagmites.
Mesmo no fundo está uma lagoa formada com água da chuva e que no inverno chega a ter 15 metros de altura.
créditos: Who Trips
A tonalidade azul dá um ambiente sereno. Ainda há alguma luz natural mas é escassa.
O regresso é feito pela mesma escadaria. Voltamos a ficar deslumbrados com o verde da vegetação cujos tons estão a mudar constantemente devido às diferenças da entrada de luz.
créditos: Who Trips
O Algar do Carvão está na zona central da Ilha Terceira e rodeado de serras, picos e vegetação densa. São quase todas espécies endémicas e só na zona do Algar estão cerca de 30 por cento das espécies que existem nos Açores.
A que domina é vulgarmente chamada de “vassoura” porque era usada pela população para varrer as ruas.
O vulcão esteve em atividade há alguns milhares de anos e faz parte de um grupo de estruturas vulcânicas que é denominada Zona Basáltica Fissural.
O acesso ao Algar é feito por uma estrutura que foi adaptada para visitação e onde também existe informação sobre o vulcão. As visitas são na parte da tarde e aconselho ir logo na abertura porque é frequente surgirem grupos muito grandes de visitantes. É também indicado calçado adequado para escadaria de pedra e piso húmido. A temperatura no interior do vulcão ronda os 12 graus.
A gestão do espaço é da Associação os Montanheiros.
O Algar do Carvão está classificado como Monumento Natural.
in viagens.sapo.pt
A densa vegetação na zona envolvente do Algar créditos: Who Trips
A que domina é vulgarmente chamada de “vassoura” porque era usada pela população para varrer as ruas.
O vulcão esteve em atividade há alguns milhares de anos e faz parte de um grupo de estruturas vulcânicas que é denominada Zona Basáltica Fissural.
créditos: Who Trips
O acesso ao Algar é feito por uma estrutura que foi adaptada para visitação e onde também existe informação sobre o vulcão. As visitas são na parte da tarde e aconselho ir logo na abertura porque é frequente surgirem grupos muito grandes de visitantes. É também indicado calçado adequado para escadaria de pedra e piso húmido. A temperatura no interior do vulcão ronda os 12 graus.
A gestão do espaço é da Associação os Montanheiros.
O Algar do Carvão está classificado como Monumento Natural.
in viagens.sapo.pt
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