O espaço vai abrir numa mata a norte da ilha Terceira, a menos de dois quilómetros da zona balnear dos Biscoitos.
Canada da Fonte, Biscoitos, Ilha Terceira, Açores. É esta a morada, no meio da natureza, de um eco resort que está prestes a nascer. O arquipélago sempre foi reconhecidamente uma zona maravilhosa do nosso País, mas são cada vez mais os turistas, revistas e até portugueses a descobri-lo, incentivando a multiplicação de alojamentos. E este promete ser inesquecível.
A Caparica Azores Eco-Lodge é um projeto de três amigos (Guillaume, Hugo e Mário), pensado “como um lugar generoso e aberto na sua conceção e funcionamento”, explica um dos fundadores, Guillaume Pazat. O fotógrafo de profissão e os sócios encontraram nos Açores, e especificamente na região de Biscoitos, na Praia da Vitória, um porto de abrigo. No hotel que estão a erguer, fica “a nossa janela sobre a ilha e as suas tradições, sobre o mar e a sua força, sobre a natureza e a sua oferta”.
“Aqui receberemos como gostaríamos de ser recebidos”, resume Guillame à NiT. Juntos, os três amigos definiram uma estratégia que insiste no respeito pelo ambiente e o território envolvente, que preserva a qualidade de vida. “Seremos sempre responsáveis em relação ao ambiente natural e cultural da região. Queremos participar de forma exemplar no desenvolvimento sustentável local. Queremos tornar o nosso lugar num lugar de distinção”.
Com abertura marcada para junho deste ano, o lodge será um lugar marcadamente ecológico, explorando com intervenção mínima o cenário estimulante da natureza açoriana. Fica numa mata a norte da ilha Terceira, a menos de dois quilómetros zona balnear dos Biscoitos.
No novo espaço vai encontrar sete unidades de alojamento: seis lodges (suites) e uma casa rústica para grupos e famílias. Conta ainda com um espaço coletivo, uma casa-receção com lareira e esplanada. No espaço exterior do Caparica, além de árvores e pássaros, há uma piscina e uma horta.
Nas redondezas encontra ainda trilhos devidamente assinalados, de longa ou curta duração, um campo de golfe, zonas balneares, parques naturais, porto de pesca e miradouros.
A arquitetura do espaço foi projetada por Bruno Fontes, da Xhouse Arquitectura, e a divisão ficará distribuída por estas três zonas.
1. Lodges
Diluídos na vegetação natural do complexo, as seis cabanas são parcialmente suspensas. Implantadas na mata e isoladas, são verdadeiros observatórios da natureza. Construídas em madeira de criptoméria oriunda da ilha, apresentam todas um quarto duplo (com uma cama individual extra integrada), casa de banho, uma sala que se encontra equipada com mesa, minibar, cafeteira elétrica e um alpendre com vista panorâmica. Oferecem isolamento térmico e acústico a partir dos seus vidros duplos e Internet.
2. A Casa do Pomar
Em ruína desde o sismo de 1980, a casa foi reconstruída segundo os métodos tradicionais utilizados na região: paredes exteriores forradas a pedra de basalto da como nos antigos palheiros, destinados a servir de abrigo aos pastores. Foi transformada numa casa com dois quartos e apresenta agora um espaço exterior privado com uma vista única sobre o mar.
3. A Casa Mãe
Um espaço central que funciona como recepção, nasceu da reconstrução de uma estrutura pré-existente. É neste espaço que se encontra o check-in, a sala de refeições, a cozinha, a lavandaria, a zona de esplanada e bar. O espaço tem wi-fi, projetor e biblioteca. Poderá ainda ser palco de conferências e workshops.
Os preços médios para dormir neste novo espaço vão rondar os 130€ por noite, por uma cabana de duas pessoas, com pequeno almoço incluído.
in nit.pt
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