Arsénio Santos pretende dar a volta à ilha de São Miguel em 30 horas
Fonte Açoriano Oriental
O ultramaratonista Arsénio Santos vai percorrer a ilha de São Miguel, entre os dias 4 e 5 de maio, num percurso de 230 km sem interrupções.
O projeto Azores Green Island Run (AGIR) 360, que foi apresentado na Casa da Água Trail Point, fará uma passagem pelo concelho de Lagoa, contando com o apoio da autarquia, tem como objetivo incentivar a população para a prática da corrida desportiva e para o combate ao sedentarismo. O mote é “se eu consigo correr a volta à ilha, tu consegues dar a volta à tua vida”, diz nota de imprensa.
O atleta prevê demorar cerca de 30 horas a fazer todo o percurso em volta da ilha de São Miguel.
Arsénio Santos, que deste 2018 reside em São Miguel, já realizou uma dezena de provas acima dos 100 km, até ao máximo de 300 km, tendo sido primeiro classificado na Ultramaratona EstrelAçor (180 km).
Com esta corrida o atleta pretende “alertar para o combate ao sedentarismo pela prática de exercício físico, em contato com a natureza. Sair de casa com umas sapatilhas calçadas é tudo o que é preciso para termos acesso a uma das modalidades mais praticadas em todo o mundo, a corrida”, disse citado na mesma nota.
Desta forma, a partida está prevista para sábado, dia 4 de maio, de Ponta Delgada, pelas 7 horas, e a chegada, no dia seguinte, pelas 13 horas, às Portas da Cidade.
Está prevista uma paragem junto ao edifício da Câmara Municipal de Lagoa, pelas 7H50, seguindo até ao Parque de Merendas “Mare Nostrum”, onde pretende chegar pelas 9h20.
A Câmara Municipal de Lagoa associa-se ao projeto AGIR 360, na medida em que o concelho oferece condições únicas para esta modalidade, seja pela sua orla marítima ou pelos trilhos na serra de Água de Pau.
De acordo com o vereador da Câmara de Lagoa para a área do desporto, Nelson Santos “não é segredo para ninguém que Lagoa aposta no desporto, do mar até à montanha. Sempre com a perfeita noção que o desporto é um dos modos mais eficaz para a promoção da saúde e correção de alguns desequilíbrios que, por vezes, existem na nossa sociedade. Na estrada ou nos trilhos, todos são iguais e partilham das mesmas oportunidades”.
Fonte: Açoriano Oriental
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