terça-feira, 2 de outubro de 2018

O filme sobre Peter Francisco o Açoriano Herói na Guerra da Independência dos Estados Unidos, já está em Produção !



Está em fase de pré-produção um filme sobre Pedro Francisco, herói da Guerra da Independência dos Estados Unidos da América, que hoje se considera ter nascido no Porto Judeu, na ilha Terceira. No dia dois do próximo mês, Travis Bowman, descendente em sétima geração de Pedro Francisco e produtor, apresenta o ator Brian P Wade como protagonista do filme, numa conferência de imprensa que decorrerá na freguesia. Segundo Francisco Cardoso, que tem acompanhado este processo, a História prova que esta figura existiu. Pedro de Merelim escreveu sobre o caso.

Os registos batem certo. “O filme está todo planeado, vão agora apurar o que se pode ou não filmar cá”, resumiu. Pedro Francisco terá sido raptado da sua casa no Porto Judeu, não se sabe bem por que motivo. Os relatos oscilam desde uma vingança pessoal, ligada a negócios, até à própria família o ter enviado para os Estados Unidos, para garantir a sua segurança.

Teria havido uma ofensa ao Rei, que mereceria uma retaliação. Outra versão conta que o rapaz foi raptado, no dia de bodo de 1765, por piratas. O certo, avança Francisco Cardoso, é que Pedro Francisco, então com cinco anos, terá sido encontrado num cais na Virgínia. Depois de dormir por lá alguns dias, foi leva- do para casa de fazendeiros, onde se tornou ferreiro. Com 17 anos e uma estatura física impressionante, alistou-se no exército. Tornou-se um dos maiores heróis de guerra celebrados pelos americanos.

Uma curiosidade é ter recebido uma espada, mandada fazer por George Washington, com 1,80 metros de comprimento total e uma lâmina que se estendia por 1,50 metros. O terceirense e a sua espada ganha- ram estatuto de lenda na batalha de Guilford Court House. História ignorada Para Francisco Cardoso, o mais contraditório em todo este processo de preparação do filme é os terceirenses não terem acarinhado a iniciativa.

A maioria da população desconhece Pedro Francisco e as entidades oficiais, diz, também se têm colocado de parte. Não tem dúvida, porém, de que o filme se fará. Primeiro, porque a história é apaixonante. Depois, “por- que os americanos vão longe” pelos seus heróis. “É pena que ninguém perceba isto, mesmo em termos de potencial turístico”, lamenta.

in DI

Sem comentários

Enviar um comentário