Cliff Diving: 250 anos de um desporto a caminho dos jogos olímpicos
No ano em que a competição celebra 10 anos, e terminada a única etapa em Portugal que aconteceu este fim de semana no ilhéu de Vila Franca do Campo, em São Miguel, vale a pena olhar para o percurso que levou este desporto radical ao que é hoje e perceber o que unifica esta modalidade de que vivem alguns atletas.
Depois de mergulhar em águas do Texas e em Bilbau, é em São Miguel que os melhores atletas de cliff diving são recebidos para a terceira de sete etapas que decorrem ao longo deste ano.
Por ser a décima edição de Red Bull Cliff Divinf Worl Series, quinta a contar com atletas do sector feminino, para esta edição escolheram-se os lugares naturais ou urbanos mais icónicos, que nesta primeira década se tornaram clássicos do circuito mundial.
Quanto aos atletas, são também os melhores dos melhores que saltam nesta edição – 14 homens e 10 mulheres vieram a São Miguel provar de que saltos em queda livre e acrobáticos são capazes.
No ilhéu de Vila Franca do Campo, a pouco mais de um quilómetro da ilha de São Miguel, os saltos são feitos de plataformas a 21 e 27 metros do nível da água, mas também das rochas, uma particularidade da única etapa em Portugal que faz desta a oportunidade perfeita para os atletas experimentarem o desporto na sua essência mais pura, já que era assim que, há 250 anos, os havaianos pioneiros da modalidade o faziam.
Após dez rápidos anos, com uma notória evolução de cada atleta da competição, espera-se agora que o cliff diving seja incluído nos jogos olímpicos, algo que foi sugerido ao Comité Olímpico Internacional, após o desporto ser reconhecido pela FINA (Federação Internacional de Natação) em 2012, um reconhecimento que prova que os saltos para a água com acrobacias são um desporto completo e com conteúdo, e não algo que ‘só os malucos’ fazem.
in noticiasaominuto.com
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