Cerveja artesanal da Terceira chegou (finalmente) ao mercado
Passam quatro anos desde que primeiro ouvimos falar dela: a “Brianda”, cerveja artesanal da ilha Terceira, já chegou ao mercado.
A "Brianda", cerveja artesanal da Terceira, chegou finalmente ao mercado e já pode ser consumida em alguns restaurantes, snack-bares e cafés da ilha. Passam quatro anos desde que se ouviu falar neste projeto.
"O compasso de espera deveu-se ao facto de termos mudado de instalações. Na altura, fazíamos cerveja de forma rudimentar, na garagem de casa. Para podermos avançar com algo sério teríamos de procurar outro espaço e foi isso que aconteceu. O facto de termos comprado equipamentos novos fez com que tivéssemos de nos adaptar, pois os rendimentos, as perdas, as taxas evaporativas etc., são muito diferentes e, como tal, surgiu a necessidade de calcular tudo novamente. Daí o tempo de espera", conta Miguel Teixeira, responsável pelo projeto juntamente com Filipe Moura.
A "Brianda", que começou a ser produzida nos Biscoitos, está agora nos Altares e pode ser adquirida em lugares como o restaurante Caneta, a Queijaria Vaquinha, nas Cinco Ribeiras, ou o snack-bar Rocha, no Porto Judeu.
A cerveja artesanal da ilha Terceira pode ser encomendada, também, no Facebook (https://www.facebook.com/CervejaBrianda/), vai chegar a outros pontos de venda, mas não aos supermercados e hipermercados. Pelo menos por agora.
"A vida ensinou-me a dizer 'nunca digas nunca'. Mas por enquanto não é esse o nosso mercado", avança.
MAIS A CAMINHO
Em 2015, Miguel Teixeira e Filipe Moura estavam a criar várias cervejas: a "Briandagold", que os produtores identificavam como sendo complexa e na qual era utilizado um produto da doçaria local; a "Briandaweizen", uma cerveja de malte de trigo; a "Brianda fresca", a "mais apreciada pelo consumidor local", porque era parecida com as cervejas mais comerciais; e a "Brianda Nené", uma cerveja preta do estilo drystout.
Neste momento, só a Brianda - uma pilsnerlager tradicional - está disponível, mas mais virão a caminho.
"De momento, e por opção nossa, decidimos avançar apenas com a 'Brianda'. Os nossos clientes alvo ainda não estão habituados a cervejas artesanais e entendemos que uma forma de cativá-los seria pela produção de uma cerveja na linha daquelas a que estão acostumados - ainda que com um caráter sensorial diferente das ditas cervejas comerciais. Com o tempo vão aparecer novas cervejas. Temos receitas testadas, aprovadas e prontas a sair", contou.
in diarioinsular.pt
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