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​Europeu de Ralis arranca nos Açores e Ricardo Moura está entre os candidatos

Bruno Magalhães e Ricardo Moura, vencedores em 2017 e 2016, respetivamente, estão no lote dos favoritos à vitória.



A exemplo do que sucedeu o ano passado, o Rali dos Açores volta a ser a prova de abertura do Campeonato da Europa de Ralis. Com 76 equipas inscritas, 39 das quais estrangeiras, e 40 RC2, a categoria mais competitiva no Europeu, tudo se conjuga para que a prova açoriana volte a ser um êxito.

Ricardo Moura (Skoda Fabia R5), vencedor em 2016, e Bruno Magalhães (Skoda Fabia R5), que triunfou o ano passado, integram o lote de potenciais candidatos à vitória, que integra o russo Alexey Lukyanuk (Ford Fiesta R5), o alemão Marijan Griebel (Peugeot 208 T16 R5) e o polaco Lukasz Habaj (Ford Fiesta R5).

Ricardo Moura tem a vantagem de “jogar em casa”, mas tem o contra de trocar o Ford Fiesta R5, com que correu nos últimos anos, pelo Skoda Fabia, estando por saber como é que vai decorrer a adaptação ao carro da marca checa. Já Bruno Magalhães espera, nas estradas de S. Miguel, ganhar embalagem para voltar a discutir o título europeu, depois de, no ano passado, ter ficado em segundo lugar.

Para o lisboeta, o importante “é recuperar o ritmo competitivo”. “Estou parado há alguns meses, mas é uma honra estar no lote de favoritos numa prova com tantos excelentes pilotos”, disse Bruno Magalhães, que procura a quarta vitória nos Açores.


As contas do Nacional de Ralis

Em termos de Campeonato de Portugal, Ricardo Moura, que venceu a prova de abertura, o Rali Serras de Fafe, vai ter no campeão, Carlos Vieira (Hyundai i20 R5), e em José Pedro Fontes (Citroen DS3 R5) os seus mais diretos adversários, uma vez que Bruno Magalhães raramente aparecerá nas provas nacionais.

Curiosidade ao redor daquilo que o regressado Bernardo Sousa (Citroen DS3 R5), vencedor em 2014, poderá fazer, depois de dois anos afastado da competição.


Percurso

Em termos de percurso as novidades acontecem nas classificativas das Sete Cidades e Vila Franca/São Brás que têm novas versões, com a primeira a ser a especial mais extensa (23,87 km) da prova.

O rali começa na quinta-feira, às 15h00, na Praça Gonçalo Velho, no centro de Ponta Delgada, e os concorrentes têm de percorrer três especiais: Lagoa Street Stage (2,14 km), Vila Franca – São Brás (17,08 km), que tem uma nova versão, e Grupo Marques (3,95 km), na qual dois carros competem em simultâneo.

Na sexta-feira haverá uma dupla passagem pelas classificativas de Pico de Pedra (7,02 km), Feteiras Meo (7,48 km) e Sete Cidades (23,87 km), que surge com uma nova versão e é a mais extensa da prova.

Finalmente, no sábado, haverá uma dupla passagem pelas clássicas Graminhais (21,98 km) e Tronqueiras (21,99 km), que tantas vezes têm provocado “revoluções” na classificação, com a parte da manhã a fechar com a segunda passagem por Grupo Marques e a parte da tarde a abrir com a segunda passagem por Vila Franca – São Brás.

A consagração dos vencedores acontecerá no local de partida, em Ponta Delgado, ao final da tarde.

in rr.sapo.pt

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