Açores doam 100 mil euros para as vítimas dos incêndios
Numa nota de imprensa, o executivo regional, liderado por Vasco Cordeiro, informa que “doou 100 mil euros para apoiar as vítimas dos incêndios florestais que atingiram o país durante este fim de semana, uma verba que será canalizada através da Cruz Vermelha Portuguesa”.
“Este montante foi disponibilizado no âmbito da solidariedade da Região Autónoma dos Açores para com as vítimas dos incêndios no distrito de Leiria e, em especial, em Pedrógão Grande”, adianta a nota.
Segundo a mesma informação, além deste apoio monetário, o presidente do executivo regional disponibilizou no domingo ao primeiro-ministro, António Costa, meios do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores para ajudarem no combate aos incêndios.
Ainda no domingo, Vasco Cordeiro manifestou "grande consternação e pesar" pela "tragédia que se abateu sobre o país" na sequência do incêndio de Pedrógão Grande e endereçou a "inequívoca solidariedade" dos açorianos.
“Foi com grande consternação e pesar que tomei conhecimento da tragédia que se abateu sobre o nosso país e, em especial, sobre Pedrógão Grande”, afirmou Vasco Cordeiro, numa mensagem enviada ao primeiro-ministro e presidente da Câmara de Pedrógão Grande, Valdemar Alves.
Na mensagem, o chefe do executivo açoriano adiantou que “acompanha com apreensão” o “evoluir desta dramática situação com tão pesados e funestos resultados para pessoas e bens, nomeadamente, com a perda de vidas humanas”.
“Quero, por isso, nesta hora de luto e de dor, endereçar, em nome do Governo e do povo dos Açores, as sentidas condolências às famílias das vítimas e a inequívoca solidariedade a todos os envolvidos neste momento particularmente duro, difícil e exigente”, disse Vasco Cordeiro.
O fogo, que deflagrou às 13:43 de sábado, em Escalos Fundeiros, concelho de Pedrógão Grande, alastrou depois aos concelhos vizinhos de Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera, no distrito de Leiria, e entrou também no distrito de Castelo Branco, pelo concelho da Sertã.
O último balanço dá conta de 63 mortos civis e mais de uma centena de feridos. Há ainda dezenas de deslocados, estando por calcular o número de casas e viaturas destruídas.
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