segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

AKI investe 6 milhões de euros para abrir loja em Ponta Delgada e recruta 24 trabalhadores


Depois de ter sido feito um estudo de mercado, a multinacional Aki – bricolage, casa e jardim - decidiu instalar-se em Ponta Delgada e fazer um investimento no valor de 6 milhões de euros. O terreno já foi comprado e localiza-se na freguesia de São Sebastião (terreno anexo à Ermida do Cemitério de São Joaquim). Tem uma área total de 5 mil metros quadrados e a loja a construir terá uma área útil de 2550 metros quadrados, sendo que o restante será para parque de estacionamento (172 lugares) e outras áreas de utilidade.
A fiscalização da obra já foi adjudicada ao Gabinete 118 de Ponta Delgada e o concurso para a construção da loja será feito dentro de dias, sendo que o objectivo é ter empresas regionais na construção, primeiro por uma questão de logística e segundo para potenciar o emprego, promover o comércio e fomentar as relações entre empresas, conforme o que foi conversado entre os responsáveis pela expansão da AKI com o Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada, como nos revelou Pedro Morais Barbosa, o responsável pela comunicação institucional da empresa.
As obras iniciar-se-ão nos primeiros meses de 2017 e a sua abertura está prevista para o último trimestre do próximo ano. Terá como responsável de loja Carla Teixeira, de 39 anos de idade e que está no ramo da bricolage há 11 anos.

No que concerne aos recursos humanos, a fase de recrutamento iniciar-se-á no primeiro trimestre de 2017 para uma escolha de 24 colaboradores, que terão depois formação nas diversas áreas de trabalho, ministrada por outros colaboradores do continente que se fixarão durante algum tempo em Ponta Delgada.
“O processo será moroso, mas o que se pretende é que quando a loja abrir as pessoas estejam com formação adequada nos valores do AKI”, refere Carla Teixeira, em declarações ao nosso jornal, na sede da AKI Portugal, na Quinta do Paizinho, em Carnaxide.
Carla Teixeira, que dentro em breve vai mudar-se para S. Miguel, diz que a escolha do local para instalação da loja teve em conta o facto de haver na zona várias entradas para a cidade e estar próximo de uma área comercial.
“Pretendemos que a loja seja uma loja de proximidade. Primeiro vamos tentar perceber quais são as necessidades dos clientes de São Miguel e para isso está a ser levado a cabo um estudo. A ideia é saber se as gamas que vamos trabalhar na loja são ajustadas, ou não, à população local, o mesmo acontece com a equipa que vamos formar: tem de ser o mais local possível, que conheça bem a área de influência. Cada vez mais o conceito de proximidade faz sentido e, assim, o objectivo é estarmos o mais próximos possível dos nossos clientes, com as nossas equipas e com os produtos que os clientes efectivamente procuram”.
Havendo já em São Miguel uma panóplia de lojas do mesmo ramo, Carla Teixeira diz que o AKI faz a diferença “pela proximidade com os clientes, tal como no continente o fazemos. Nós gostamos de tratar o cliente pelo nome e gostamos de ter os clientes diários que procuram as nossas lojas pelo nosso bom atendimento. Acho que nos vamos destacar com a proximidade colaborador/cliente”.

Pedro Morais Barbosa dá uma achega: “Queremos ser como uma oficina de bairro, apesar de maior. Queremos que os nossos clientes sejam vizinhos dos nossos colaboradores e no limite que vivam no mesmo bairro. Para os Açores levamos a gama nacional de bricolage, casa e jardim, mas estamos na fase de perceber que necessidades existem nos Açores e vai ser isso que os nossos colaboradores também vão fazer para perceber o que querem os nossos clientes. Por exemplo, em Bragança, existe muito o negócio das abelhas e do mel, então temos produtos específicos para as abelhas e para o mel. Nos Açores há muita humidade então teremos de ter produtos apropriados”. No final, o que a AKI pretende é adequar os produtos existentes na loja às necessidades reais de cada terra.
Carla Teixeira reforça a ideia: “Quando falamos em proximidade é sentirmos a felicidade dos nossos clientes que ao entrarem na nossa loja cumprimentam-nos com um sorriso e com um bom dia e nós também fazemos o mesmo para com o cliente. Há clientes que se habituam a nós e, por vezes, só passam pela loja para nos cumprimentar. Isso é muito reconfortante, tanto para mim como directora de loja como para a equipa que comigo trabalha. É muito gratificante quando os clientes começam a tratar os nossos colaboradores pelo nome. O que nos deixa sempre satisfeitos na relação necessidades/cliente e o nosso objectivo é que o cliente se sinta satisfeito”.
Na loja AKI pretende-se ter “tudo o que cliente precisa em casa”, diz Carla Teixeira, a que Pedro Morais Barbosa garante: “A oferta é vasta em produtos e serviços. Temos cerca de 25 mil produtos à venda nas nossas lojas, referências distribuídas por bricolage, casa e jardim. O AKI é muito conhecido, mas não temos uma marca AKI, temos doze marcas de distribuidor. E isso distinguiu-nos porque são produtos de marca própria, de qualidade e preço. Depois, também temos os serviços, que varia de loja para loja”. Essencialmente passa por entrega ao domicílio, sapateiro, empréstimo de máquinas, duplicação de chaves, afinação de tintas, corte de madeira, serviço pick-up, entre outros.

Fonte: Correio dos Açores

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