Agência noticiosa Bloomberg considera que as ilhas portuguesas são "o novo destino quente da aventura".
É esta, pelo menos, a opinião da agência noticiosa norte-americana Bloomberg, num artigo que intitulou: “Afasta-te, Islândia: os Açores são o novo destino ‘quente’ da aventura”. Comparando com o vizinho (bem mais) a norte, o jornalista Brandon Presser refere-se “às arrebatadoras paisagens que não requerem qualquer filtro fotográfico, há sensação palpável de que não se está nos EUA e à localização conveniente entre os continentes americano e europeu”. No entanto, afirma, os Açores ainda se mantêm fora do radar turístico, ao invés da Islândia, onde, diz, se prevê que em 2017 haja um maior número de turistas do que residentes.
Para a Bloomberg, os Açores são “um tranquilo reduto de pitoresco charme ibérico e verdes deslumbrantes envoltos em videiras esculpidas por uma dramática história de eventos vulcânicos”.
São Miguel tem destaque por ser a maior ilha, a mais populosa e acessível, mas o conselho é que o viajante não se fique por aí e que tire pelo menos uma semana para “saltar” para outras das nove ilhas do arquipélago – o Pico à cabeça, como contraponto até a São Miguel.
Se nesta ilha se destacam a lagoa das Sete Cidades, a vila das Furnas, “um spa desde há 300 anos”, com as fumarolas, o jardim Terra Nostra e o cozido como cartão-de-visita, e a capital, Ponta Delgada, com as suas ruas estreitas, a arquitectura religiosa feita de porosa pedra vulcânica e a street art, no Pico o destaque vai para o “pico vulcânico altaneiro cuja sombra se move através da paisagem como um relógio de sol”, para o cultivo (e cultura) da vinha e para a observação de baleias.
São Jorge é mencionada pelo seu queijo e o Faial pelo peixe preparado num restaurante na Horta. Se são a nova Islândia, não sabemos, mas os Açores estão cada vez mais na boca do mundo.
in fugas.publico.pt
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