sábado, 16 de abril de 2016

"Low cost" deram asas aos Açores



O transporte aéreo para Ponta Delgada não pára de subir. Só no último trimestre de 2015 cresceu quase 50%. Já o aeroporto de Beja continua a definhar: em Dezembro serviu dois passageiros, segundo o INE.

Primeiro foi a Easyjet e logo a seguir Ryanair: desde Abril do ano passado, duas companhias aéreas de baixo custo, conhecidas por "low cost", passaram a oferecer voos regulares entre Lisboa e Ponta Delgada. Desde então, o crescimento do transporte de passageiros para o aeroporto João Paulo II não pára de crescer – assim como a actividade ligada ao turismo. Só no último trimestre de 2015 cresceu quase 50% e os dados preliminares para o conjunto do ano do Instituto Nacional de Estatística (INE) apontam para um crescimento anual de quase 30% - mais concretamente, 29,4%.

O aeroporto do Porto, destino mais antigo das "low cost", registou igualmente um aumento significativo no movimento em 2015. Por Sá Carneiro passaram 8,1 milhões de passageiros, uma subida anual de 16,7%, que fez com que "este aeroporto tenha consolidado a sua posição de segundo mais importante em Portugal", escreve o INE. Os aeroportos de Lisboa, Faro e Funchal também cresceram, mas menos: 10,8%, 4,4% e 5,9% para o conjunto de 2015, respectivamente.

O INE não fornece ainda dados anuais para a actividade nos aeroportos de menor dimensão, mas avança com números detalhados para a evolução do transporte de passageiros no último trimestre de 2015 a partir dos quais é possível concluir que o aeroporto de Beja continua a ser – e de longe – o que menos passageiros serve. Nos últimos três meses do ano serviu um total de 123 passageiros, sendo que em Dezembro apenas dois o usaram.

A título de comparação, o segundo aeroporto português com menos passageiros no último trimestre de 2015 foi o do Corvo, e por ele passaram 1.388 – onze vezes mais do que por Beja. Lisboa serviu no mesmo período 4,7 milhões de passageiros; o Porto 1,9 milhões, Faro 1,1 milhões, Funchal quase 590 mil e Ponta Delgada 287 mil.
Fonte: Jornaldenegocios

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