Ilha Terceira e Madrid: voos “charter” em novembro
A nova operação aérea entre a ilha Terceira e Madrid vai iniciar-se a partir de 25 de novembro, anunciou o secretário regional do Turismo e Transportes dos Açores.
“É uma operação anual com 52 rotações, que tem um potencial de gerar dormidas na ilha Terceira de cerca de 60 mil e que irá começar a ser comercializada no dia 02 de outubro, estando previsto o seu início para o dia 25 de novembro”, frisou Vítor Fraga. O governante falava, em declarações aos jornalistas, em Angra do Heroísmo, no final de uma reunião com um responsável da Portugal Tours, que irá comercializar a operação entre a ilha Terceira e Madrid (Espanha).
No final de agosto, o Governo Regional anunciou a realização de voos “charter” semanais para a ilha Terceira desde Boston (Estados Unidos) e Madrid (Espanha), num investimento de dois milhões de euros da Associação do Turismo dos Açores.
Os voos a partir de Boston, realizados apenas no inverno IATA (acrónimo em inglês da Associação Internacional de Transporte Aéreo), já começaram a ser comercializados, tendo início a 7 de dezembro. Segundo Vítor Fraga, a opção por Boston e Madrid resultou do interesse de privados e do facto de terem sido os dois mercados externos com “maior número de dormidas em 2014, na ilha Terceira”.
“São mercados consolidados que já deram provas de terem uma apetência natural por um destino com as caraterísticas da ilha Terceira”, frisou. Segundo dados revelados pelo Serviço Regional de Estatística dos Açores, as dormidas na hotelaria tradicional cresceram 19,8% no arquipélago, entre janeiro e julho de 2015, em comparação com o período homólogo.
Na ilha Terceira, o crescimento nesse período foi de 4,5%, mas contabilizando apenas o mês de julho registou-se uma quebra de 4,2%, em comparação com 2014.
Questionado sobre estes números, Vítor Fraga disse que há “situações pontuais” que não estão a acompanhar o crescimento global de cerca de 20% do turismo nos Açores, mas salientou que “foram anunciadas medidas concretas para cada uma das ilhas em que isto não está a acontecer”.
“As estatísticas podem ser utilizadas por muitas formas. Nós utilizamos como instrumento de trabalho e para a cada momento tomarmos as iniciativas mais adequadas no sentido de que o setor seja sustentável e tenha um comportamento de crescimento que se quer que seja igual em todas as ilhas”, frisou.
in observador.pt
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