Vítor Fraga, que intervinha num debate na Assembleia Legislativa, na cidade da Horta, revelou que, a partir do dia 16 de Março, “qualquer pessoa, ao dirigir-se a um balcão da SATA, ao ‘call-center’ da SATA ou a um agente de viagens, no caso das companhias em que quer viajar não terem acordo ‘interline’, tem acesso a fazer a sua reserva para o encaminhamento”, sem custos para o passageiro.
No caso das companhias que têm acordos de ‘interline’ com a SATA Air Açores, o processo de encaminhamento continuará idêntico ao que existe hoje, não havendo qualquer alteração, apenas tendo que fazer prova da sua elegibilidade.
Vítor Fraga salientou que esta realidade chega à prática na próxima segunda-feira porque “a resolução de Conselho de Governo que aprova o ajuste direto para a prestação do serviço de Abril a Setembro saiu esta semana e a SATA precisa de ter enquadramento legal para emitir bilhetes a custo zero”, o que não acontecia com as Obrigações de Serviço Público em vigor até agora.
O titular da pasta dos Transportes frisou que, no que se refere ao encaminhamento, o passageiro deixa de ter a obrigatoriedade de sair pelo aeroporto mais próximo, podendo optar por outro aeroporto de saída da Região, mesmo que disponha de voo direto da ilha em que se encontra para o exterior do arquipélago, podendo assim optar por um voo que tenha uma oferta tarifária ou uma oferta de serviço mais adequada às suas necessidades.
Vítor Fraga sublinhou que o novo modelo de acessibilidades à Região “foi desenhado com base na proposta que o Governo dos Açores apresentou, que tinha como pressupostos básicos garantir um preço único e transversal a todos os Açorianos, de Santa Maria ao Corvo, a um preço que fosse justo e adequado face ao custo inerente à acessibilidade, criar condições para a entrada de novos operadores no mercado e com isso incrementar a oferta, havendo, por essa via, redução do custo da acessibilidade e, naturalmente, elevação dos níveis de qualidade de serviço”.
Fonte: Newsavia
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