Em 2015 os Açores contam receber 160 escalas de navios cruzeiros
"A nível de estatísticas relativas a 2010-2014, temos vindo a verificar uma tendência crescente das escalas de cruzeiros na região. Nós, em 2010, tínhamos 60 escalas, depois tivemos um crescimento em 2011 e 2012 para 94 e 122 escalas, assistindo-se a um ligeiro decréscimo para 92 em 2013 e 90 escalas em 2014. Perspetivamos para 2015 atingir as 160 escalas", declarou Felipe Macedo, numa conferência de imprensa em Ponta Delgada.
O responsável da Portos dos Açores apontou como meta manter o arquipélago acima das cem escalas, o que tem vindo a ser conseguido em termos de reservas, apesar da instabilidade meteorológica registada no Atlântico Norte em 2013.
Felipe Macedo declarou que no que concerne aos passageiros, a tendência também é crescente.
"Nós viemos de um patamar de 50 a 60 mil passageiros em 2010 e este valor tem vindo a subir progressivamente, prevendo-se para 2015 atingir um número próximo dos 135 mil passageiros", revelou.
O administrador da empresa Portos dos Açores considera que estas previsões são baseadas em dados "bastante fidedignos", designadamente, com base no histórico que os navios apresentam noutras escalas e não na capacidade máxima dos barcos, como se faz em alguns portos.
O diretor regional do Turismo dos Açores, também presente, frisou, por seu turno, que a perspetiva para 2015 na escala de cruzeiros "é efetivamente bastante positiva".
"O ano de 2015 será um ano muito bom não só na indústria de cruzeiros mas para a generalidade do setor do turismo. Nós todos aguardamos com grandes expetativas o que acontecerá com as novas obrigações do serviço público do transporte aéreo e liberalização das rotas para as ilhas de São Miguel e Terceira", declarou João Carlos Bettencourt.
O setor tem crescido de "forma gradual e sustentável", afirmou, destacando o reconhecimento que os Açores têm obtido nesta área por parte de várias entidades internacionais, através de prémios e galardões.
O diretor regional do Turismo considerou ainda que 2013 foi um "ano excecional ao nível de taxas de ocupação", com os Açores a registarem o "dobro de crescimento relativamente à média nacional", embora tenha salvaguardo que 2014 foi um ano menos bom.
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