“Em relação à vinha do Pico, desenvolvemos um projeto, no ano transato, em parceria com um produtor, a Insula Vinus,
através da minha interpretação do vinho Arinto dos Açores”, declarou António Maçanita à agência Lusa, à margem de um colóquio que está a decorrer no concelho da Madalena e que assinala os dez anos da classificação da vinha do Pico como património da humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).
O jovem produtor considera que o vinho ficou com um perfil “muito interessante” e, em alternativa ao mercado regional e aos restantes locais, foi ao topo do topo da restauração europeia e apresentou o produto.
“O sucesso foi, basicamente, esgotar o Arinto dos Açores em três dias, a um preço, em média, superior duas vezes ao vinho do Pico”, disse o consultor de produtores, que apontou como exemplo de um dos restaurantes que recebeu o produto o belga “Carlet”.
António Maçanita, que recordou que não existem em Portugal restaurantes com três estrelas Michelin, considera que este episódio prova que existe mercado e potencial nos vinhos de castas autóctones dos Açores.
O produtor defendeu que os Açores devem apostar em nichos de qualidade para colocarem os seus vinhos, portadores de aromas únicos, em todo o mundo, potenciando assim as vendas, em alternativa ao mercado regional.
“Ouvimos hoje aqui dizer que na hotelaria se deve dar ao cliente o que ele quer. Nos vinhos digo exatamente o contrário. Deve-se mostrar algo que o cliente não sabe que quer”, declarou.
António Maçanita considerou que, em matéria de vinhos, os Açores são portadores de uma “unicidade e algo tão diferente” que os potencia em muitos nichos de mercado lucrativos.
“Hoje em dia estamos num patamar de qualidade que permite isso. Há muitos mercados que querem o que não conhecem e a potencialidade em termos comerciais é praticamente infinita”, frisou.
Já o presidente da Comissão Vitivinícola Regional dos Açores, Paulo Machado, considerou, no âmbito de um painel do colóquio, que o trabalho desenvolvido na arquipélago, nos últimos anos, faz com que os vinhos regionais sejam já uma “marca reconhecida”.
Paulo Machado apontou como pontos fracos dos vinhos dos Açores a dimensão da região, a sua estrutura fundiária, custos de produção e dificuldade de promoção.
“Os pontos fortes dos vinhos dos Açores são a autenticidade, a singularidade, o património genético que está envolvido nas nossas castas, as caraterísticas que têm e que, normalmente, são muito apreciadas pelos especialistas”, declarou.
Depois de dois dias de colóquio, os especialistas que discutiram as questões mais prementes que se colocam à vinha do Pico classificada como património da humanidade vão visitar no domingo, para concluir os trabalhos, a paisagem da vinha.
Mesmo no seio da vinha património da humanidade vai nascer brevemente uma unidade hoteleira de quatro estrelas, da responsabilidade de um empresário madeirense, que tem como temática justamente o vinho.
O jovem produtor considera que o vinho ficou com um perfil “muito interessante” e, em alternativa ao mercado regional e aos restantes locais, foi ao topo do topo da restauração europeia e apresentou o produto.
“O sucesso foi, basicamente, esgotar o Arinto dos Açores em três dias, a um preço, em média, superior duas vezes ao vinho do Pico”, disse o consultor de produtores, que apontou como exemplo de um dos restaurantes que recebeu o produto o belga “Carlet”.
António Maçanita, que recordou que não existem em Portugal restaurantes com três estrelas Michelin, considera que este episódio prova que existe mercado e potencial nos vinhos de castas autóctones dos Açores.
O produtor defendeu que os Açores devem apostar em nichos de qualidade para colocarem os seus vinhos, portadores de aromas únicos, em todo o mundo, potenciando assim as vendas, em alternativa ao mercado regional.
“Ouvimos hoje aqui dizer que na hotelaria se deve dar ao cliente o que ele quer. Nos vinhos digo exatamente o contrário. Deve-se mostrar algo que o cliente não sabe que quer”, declarou.
António Maçanita considerou que, em matéria de vinhos, os Açores são portadores de uma “unicidade e algo tão diferente” que os potencia em muitos nichos de mercado lucrativos.
“Hoje em dia estamos num patamar de qualidade que permite isso. Há muitos mercados que querem o que não conhecem e a potencialidade em termos comerciais é praticamente infinita”, frisou.
Já o presidente da Comissão Vitivinícola Regional dos Açores, Paulo Machado, considerou, no âmbito de um painel do colóquio, que o trabalho desenvolvido na arquipélago, nos últimos anos, faz com que os vinhos regionais sejam já uma “marca reconhecida”.
Paulo Machado apontou como pontos fracos dos vinhos dos Açores a dimensão da região, a sua estrutura fundiária, custos de produção e dificuldade de promoção.
“Os pontos fortes dos vinhos dos Açores são a autenticidade, a singularidade, o património genético que está envolvido nas nossas castas, as caraterísticas que têm e que, normalmente, são muito apreciadas pelos especialistas”, declarou.
Depois de dois dias de colóquio, os especialistas que discutiram as questões mais prementes que se colocam à vinha do Pico classificada como património da humanidade vão visitar no domingo, para concluir os trabalhos, a paisagem da vinha.
Mesmo no seio da vinha património da humanidade vai nascer brevemente uma unidade hoteleira de quatro estrelas, da responsabilidade de um empresário madeirense, que tem como temática justamente o vinho.
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