segunda-feira, 30 de junho de 2014
Jazidas fósseis de Santa Maria contam história dos Açores «congelada» no tempo
Aterrar em Santa Maria é como entrar numa máquina do tempo instalada no meio do oceano Atlântico. Das nove ilhas do arquipélago, esta é a mais antiga, com sete a oito milhões de anos, e a que está há mais tempo (mais de dois milhões de anos) sem actividade vulcânica. É por isso a única com fósseis marinhos, o que a torna um verdadeiro paraíso na Terra para paleontólogos, biólogos e geólogos. Em toda a ilha, estão identificadas cerca de 20 jazidas com algas calcárias, moluscos, crustáceos, ouriços-do-mar, corais e cetáceos – incluindo baleias –, entre outros organismos marinhos, fossilizados há milhares de anos.
O PÚBLICO acompanhou durante três dias o 11.º Workshop Internacional “Paleontologia em Ilhas Atlânticas”, que se realizou de 19 a 28 de Junho. Nesta expedição, participaram cerca de 20 investigadores portugueses e estrangeiros de diversas áreas de estudo mas com um objectivo comum: identificar, catalogar e datar os fósseis e caracterizar os sedimentos onde estes se encontram.
Na jazida da Pedra-que-pica, há milhões de fósseis de ouriços, da espécie Clypeaster altus
Na Pedra-que-pica, encontram-se sobretudo fósseis de bivalves, gastrópodes, carapaças de ouriços-de-areia e pequenos invertebrados, como briozoários
Leia a reportagem na integra: www.publico.pt
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